quarta-feira, 11 de agosto de 2010

AMOR DEPENDENTE


Amor como dependência

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Para muitas pessoas que vivem uma relação saudável no amor pode parecer bobagem, que o amor pode se transformar em doença, mas tem muitas pessoas que o sentimento bom vira fonte de sofrimento, prejudica a auto-estima e pode levar do céu ao inferno rapidinho.

Essa coisa acontece quando o amor vira co-dependência. E a pessoa que vive dessa maneira não encontra segurança e proteção, a não ser ao lado de seu amor, vê a relação se transformar em problema e o companheirismo e a intimidade desaparecerem. o amor ganha status de droga pesada devido a imaturidade emocional.

E tudo aquilo que seria uma sensação de bem-estar e prazer pode viciar. Assim acontece com a droga. E pode acontecer com o amor, principalmente quando este se apresenta em excesso. O apego é a base da co-dependência, mais conhecido como amor excessivo.

Tudo aquilo que proporciona sensação de bem-estar e prazer pode viciar. Assim acontece com a droga. E pode acontecer com o amor, principalmente quando este se apresenta em excesso. A base da co-dependência é o apego, popularmente conhecido como amor excessivo.

As características básicas da dependência afetiva são imaturidades emocionais, baixa tolerância ao sofrimento, à frustração e a ilusão de permanência. Essa é uma das formas mais simples de identificar esse sentimento doente é perceber o que ele proporciona. E os doentes procuram manipular, controlar, se vitimizam, chantageiam, são prestativos e depois cobram caro por isto. Causam sufoco no parceiro limitando o raio social, e ainda vive a vida do outro.

Uma das formas mais simples de identificar esse sentimento doente é perceber o que ele proporciona. Se perguntar, por exemplo, se existe confusão, sofrimento ou medo pode ajudar. “As características básicas da dependência afetiva são imaturidade emocional, baixa tolerância ao sofrimento, à frustração e a ilusão de permanência”, relata. Esses dependentes manipulam, controlam, se vitimizam, chantageiam, são prestativos e depois cobram caro por isto.

E um dos efeitos mais nocivo dessa co-dependência é a ‘despessoalização’, ou seja, a perda da própria identidade. E ainda tem efeitos de ordem emocional e perturbam o funcionamento do corpo, por exemplo, com crises de ansiedade (síndrome do pânico), altos e baixos do humor (depressão e euforia), e auto-estima prejudicada.

Entre homem e mulher, ela é considerada mais sensível à co-dependência, mais isso é cultural e histórica. A ideologia do amor romântico as sensibilizou de uma forma muito mais intensa. Embora existam homens co-dependentes, boa parte das mulheres ainda vive como coadjuvantes de seus companheiros.

Às vezes esta atitude patológica compromete o relacionamento com as outras pessoas que estão fora do circuito de co-dependência, porque o co-dependente tanto dispõe de pouco tempo para se afastar do seu parceiro, como leva a vida muito a sério e está muitas vezes proclamando seu sacrifício de amor como se fosse um mártir, tornando-se companhia desagradável e evitada, afundando-se cada vez mais na co-dependência.

Essa dependência afetiva é igual à química, não tem cura. Mas o tratamento é sempre bem vindo e consiste em desenvolver o amor próprio, o autocontrole e a abstinência de relacionamentos doentios. Mas ao contrario da dependência química, em que é óbvia a orientação de parar e se afastar da droga, na dependência de afeto não dá para deixar de se relacionar com pessoas e se afastar delas. Por isso , a base do tratamento consiste em psicoterapia, biblioterapia e grupo de auto-ajuda. Nos casos mais difíceis, em que há co-morbidades é recomendado o acompanhamento psiquiátrico.

No meio de tudo isso, é bom lembrar que o ser humano nasceu sozinho, mas não para viver na solidão. E nem toda necessidade de companhia é co-dependência. “É sempre muito bom estar entre pessoas que nos fazem e querem bem. Isto não é co-dependência. Mas apegar-se a alguém para evitar a solidão ou a dor da perda é se distanciar de si mesmo e, muitas vezes, perder-se e se isolar de tudo e todos”. Não caia nessa.

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