sábado, 24 de julho de 2010

ESTES HOMENS NÃO MERECEM SUAS MULHERES


Ano passado surgiu a oportunidade para Flávia trabalhar no Icó. Fizemos de tudo para dar certo. Depois de muitos planos decidimos por ir morar no Icó. A princípio, pedi demissão da Cocentral ( onde eu trabalhava) e iria para o Icó sem emprego e ficaria tentando conseguir um, pois o que Flávia iria receber era o mesmo que eu recebia em Fortaleza e, por conseguinte, daria para nos mantermos. Só que chegando no Icó, Flávia conseguiu na faculdade que eu fosse chamado para dar aula. Nossos planos estavam saindo melhore do que o esperado. Pois estávamos morando na cidade que queríamos, e ambos trabalhando com o que queríamos. Tudo corria bem até meados de outubro de 2009, quando por fraqueza de personalidade e de caráter, comecei a me envolver com uma aluna da faculdade. Flávia começou a notar que havia algo de estranho acontecendo e começou a me perguntar e eu sempre negava. Tudo começou a desandar por minha causa. Comecei a ficar indiferente em casa. Passava a a manhã e a tarde enquanto preparava as aulas, falando no msn com essa aluna. Até para João Guilherme eu estava dando pouca atenção. Surgiu uma oportunidade de uma seleção para instrutor do SENAC, me inscrevi passei na primeira fase. Já procurando uma forma de passar um fim de semana com essa aluna no Cedro, menti em casa falando que teria que ir fazer um treinamento em outra cidade durante um fim de semana. Isso foi no começo de dezembro. Flávia ficou toda animada, viajei falando que quando chegasse ligaria pra ela, coisa que não fiz, pois para piorar a situação, assim que cheguei em Cedro, derrubei o celular e ele ficou sem funcionar e mesmo assim não liguei de telefone público. Ela ficou super preocupada, ligou para tia Marlene, ligou para o Senac e foi aí que disseram que não teria treinamento algum. O combinado era que eu iria direto para Fortaleza pois Mariana estava passando as férias lá e eu iria passar uma semana com ela. Então ela ligou para mãe e pediu para que quando eu chegasse ligasse para ela. Quando liguei ela perguntou para onde eu tinha ido e eu continuei sustentando que tinha ido para o treinamento. Fui para Fortaleza, voltei para o Icó. Depois de algumas conversas ela sempre tentando que eu falasse a verdade e eu sustentando a mentira, tudo se acalmou. Nesse meio termo me afastei da aluna. Terminou o mês de dezembro, fomos para Fortaleza passar o Natal. O combinado era passar só o Natal. Passado o Natal, Flávia quis ficar para passar o ano novo também. Daí falei que não iria ficar pois tinha combinado de passar só o Natal e não abri mão de voltar para o Icó. Voltei na primeira sexta feira depois do Natal, cheguei no Icó amanhecendo o sábado, Flávia voltou no sábado a noite muito chatiada comigo e com razão pois ela não queria passar o ano novo longe de tia Marlene. Depois ela ficou sabendo que tia Marlene viria passar o ano novo no Icó. Passamos o ano novo, passou meu aniversário. Chegou dia 6 de janeiro, dia que tinha uma festa de Limão com Mel aqui no Icó, banda que ela sempre gostou. Combinamos de ir, ela conseguiu cortesias. Fomos mais cedo ver a subida do Senhor do Bonfim. Voltamos para casa para nos trocarmos para ir para a festa. Daí ela falou que a babá de João Guilherme não iria ficar com ela para podermos ir. Não sei o que deu na minha cabeça. Falei que iria deixar as cortesias para a babá ir para a festa e voltaria para casa. Realmente dei as cortesias para a babá, só que invés de voltar para casa, fui para a festa. Ela me ligou a festa toda e eu não atendi. Foi durante a festa que vi a aluna outra vez. Eu já tinha decidido que não queria mais nada com ela. Mais uma vez não sei o que deu na minha cabeça depois dessa festa. Nessa bendita festa, descobri que a aluna namorava um rapaz que ainda é parente nosso. Meu por parte do pai dele ser primo de segundo grau e dela por parte da mãe dele ser parente dela. Mesmo assim eu estava fora de mim. Me senti atraído por ela mais uma vez. Depois daí, foi ladeira a baixo. Menti para essa aluna que nosso casamento não existia mais, que não tínhamos relação a mais de seis meses. Cheguei ao ponto de pedir para sair com Flávia para conversar e falar pra ela que não queria mais alegando que não a amava mais como mulher. Então ela perguntou se tinha outra e eu falei que iria mostrar que não tinha outra. Poucos dias depois tudo veio a tona. E eu ainda continuava fora de mim. Flávia descobriu quem era a aluna, conversou com ela pelo msn. Conseguiu o telefone dela. Conversou com ela por telefone. E pediu para conversar nós três. Era direito dela fazer isso. Eu mais uma vez, afundei mais o buraco. Na frente das duas falei para Flávia que não a amava mais como mulher e que estava gostando muito da aluna. Meu Deus o que eu estava fazendo? No fundo eu sabia que eu nunca deixei de amá-la. Era como se tivesse dois Allyssons e o canalha estava vencendo o racional. Daí em diante nossa relação em casa foi ficando cada vez pior, discutíamos bastante. E uma das vezes que ela foi para Fortaleza, eu aluguei um quitinete e saí de casa. Não vou negar, chorava quase toda noite arrependido de tudo. Mas, por orgulho, não queria dar o braço a torcer. Realmente em momentos extremos de desespero de minha parte pensei em suicídio várias vezes só q na hora graças a Deus, eu não tinha a coragem suficiente para fazer o pior. Numa dessas vezes, o desespero foi tamanho que liguei para ela desesperado, chorando muito, falando que iria acabar com minha vida. Ela pedia para eu não fazer isso, para que eu pensasse nos meus filhos. Em resposta eu falei que Mariana já era grandinha e já tinha outra família e outro pai e que João Guilherme era muito pequeno e não iria entender nada. Ela desesperada saiu pedindo ajuda. Procurou minha família, ligou para minha mãe. Eu, vendo que se realmente eu ficasse na quitinete eu iria fazer o pior, peguei a moto e saí andando sem destino. Foi quando mãe começou a me ligar e depois de muitas vezes eu atendi. E quando ela me perguntou se era verdade que eu tinha falado para Flávia que eu queria cometer suicídio eu menti. Falei que não era verdade. Então mãe pediu que eu fosse naquela noite para Fortaleza. Cheguei e continuei mentindo. Passei uns 4 dias lá. Quando voltei quem me perguntava o que tinha acontecido eu mentia, falava que não tinha sido nada daquilo. Isso foi no início de maio. No dia 15 de maio depois de uma festa, fui para a casa de Flávia e bati até ela abrir a porta. Cheguei fora de si. Deitei no chão fora do quarto e comecei a falar alto. Ela pedindo para eu falar baixo por causa de nosso filho e eu continuando falando alto. Ela gravou tudo. Quando amanheceu o dia, ela me implorou para eu voltar, para eu dar outra chance para nosso casamento e, mais uma vez eu falei que não. Que se fosse pra eu voltar era por ela e não por mim. Eu falava e aquilo me doía por dentro, porque eu sabia que era mentira, só que mais uma vez o canalha e o orgulho falaram mais alto. Nesse meio tempo eu tinha me envolvido com outra menina. Essa por sinal de muito baixo nível. Realmente cheguei no fundo do poço. Cheguei ao extremo de colocar namorando no Orkut, colocar uma foto com ela no perfil, receber depoimentos. Flávia mais uma vez, com todo direito, mandou um recado para ela dizendo que “homem casado não namora, sai para raparigar”. E, eu perdido como estava, quando soube, liguei para Flávia e falei que não queria que ela fizesse mais aquilo. Cada vez eu afundei mais e a cada dia fiz com que o amor que ela sentia por mim fosse se desfazendo mais e mais. Passei 15 dias sem dar notícias. Adoeci. Fiquei 8 dias direto em casa sem sair. Depois que melhorei, tive um pico alto de pressão. Por orgulho não avisei a ela. Quando a encontrei novamente, eu já não tinha mais nada com e menina que eu havia me envolvido. Eu já havia aberto os olhos para o nível de pessoa que eu estava me envolvendo e fiquei com vergonha de mim mesmo. Comecei a ir ver João Guilherme todos os dias e, todo o dia também via Flávia. Quando chegava a noite eu não conseguia dormir pensando em toda loucura que eu havia cometido. Em quanto eu havia sido burro por destruir o amor que ela sentia por mim. E pela primeira vez na vida eu enxergava com clareza o tamanho do amor que eu sinto por ela. Mais uma vez me bateu o desespero. Só que dessa vez resolvi fazer diferente. No lugar de cometer mais loucuras, resolvi voltar atrás e começar a lutar pelo amor dela de volta. No primeiro dia de Forricó, para meu azar encontrei com a “menina” que eu havia me relacionado e ela perguntou se eu podia ir deixar ela em casa, pois ela não estava se sentindo bem. E, mais uma vez num acesso de burrice, fui deixá-la em Orós. Como sempre aparece mais gente para atrapalhar do que para ajudar, falaram para Flávia que eu estava com ela no primeiro dia de Forricó e que ainda tinha ido deixá-la em casa. Flávia sabendo que minha intenção era de voltar para casa, mais uma vez usando de seu direito, me falou que sabia que eu tinha ido deixá-la em casa. Tentei dizer que só fui deixar, mais devido o histórico, não adiantou. Ela tem salvo todos os depoimentos que recebi e os que enviei para essa menina durante o período que eu estava totalmente sem noção. Sei que para ela doeu e ainda dói. Mais hoje, garanto que a dor que sinto é muito maior. Hoje, tenho a consciência que expus a ela. Faltei com respeito com ela, com nosso filho e com toda nossa família. Que menti. Que criei uma imagem errada dela para outras pessoas. Hoje me sinto um verdadeiro nada. Tenho muita vergonha de mim. Tenho vergonha e medo de saber que nosso filho vai crescer e saber tudo o que fiz a mãe dele passar. Só que ao mesmo tempo, tenho a certeza de que a amo. Por isso que a dor que sinto hoje é sem tamanho. Tenho muito que reparar. Tenho muito que me desculpar com todas as pessoas da família que eu envolvi nessa trama. Sei que vou ter que encarar cada um e pedir perdão. Sei que vou ouvir muito e com razão. Mais não posso e nem devo fugir disso. Sou o único responsável pelos meus atos. Até hoje minhas atitudes só estão fazendo é destruir boas relações e fazer com que eu seja comparado com o lado ruim do meu pai. E, ao contrário dele que morreu ainda amando minha mãe sem ter coragem de tentar voltar atrás devido a orgulho e medo de assumir os erros, não posso continuar com isso. Preciso lutar. Hoje consigo ver tudo. Estou fazendo terapia para procurar entender o motivo desse comportamento que tive até pouco tempo e, vou continuar lutando o resto do meus dias para ter minha família de volta.

Um comentário:

  1. COMO FICA A CABEÇA DE UMA ESPOSA QUE APOSTOU TODAS SUAS FICHAS NUM HOMEM COMO ESTE?ELE SURTOU, APAIXONOU-SE LOUCAMENTE COMO UM ADOLESCENTE E SIMPLESMENTE BAGUNÇOU A VIDA DE TODOS A SUA VOLTA, PERDEU A CONFIANÇA DA ESPOSA...ATÉ SUICÍDIO ELE TENTOU..AO MEU VER ELE SE ACHA O GOSTOSÃO QUE NÃO DEU CERTO,ACHOU QUE ERA SOLTEIRO, OU SEJA ,QUANDO O DEBAIXO ESQUENTA O DE CIMA DESGOVERNA!

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